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5 de septiembre de 2011 | |

Ameaçados de morte

Costa Rica: comunidade indígena em risco por defender suas terras

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Famílias da comunidade indígena bribri de keköldi na Costa Rica, que habita território indígena em Talamanca, província de Limón, lutam por recuperar terras que consideram que lhes pertencem. Foram vitimas ultimamente de inúmeros ataques, inclusive por parte da polícia local, e agora foram ameaçadas de morte por agentes da segurança privada de um empresário italiano.

A comunidade indígena denuncia publicamente que tem sofrido constantes ameaças desde o dia 1 de julho, quando a Procuradoria de Bribri, em Talamanca, mandou desalojar cerca de dez famílias originárias por uma denúncia do empresário italiano Idolo Mastroeni, que a propriedade de 50 hectares do território indígena.

Nessa ocasião as famílias bribri de keköldi foram desalojadas violentamente por forças anti-motim e funcionários do Poder Judicial. A maioria dos adultos foram presos e as crianças apontadas com armas de fogo dentro de suas próprias casas, por parte de integrantes da segurança privada de Mastroeni. Uma medida cautelar da Procuradoria de Bribri proibiu logo às famílias indígenas voltar a suas próprias casas e atender seus cultivos.

No dia 29 de agosto nos tribunais de Bribri a Fiscalia reconheceu que as terras em disputa fazem parte do território indígena, que é inalienável. No entanto, as famílias da comunidade bribri de keköldi continuam sendo ameaçadas pelo guarda privado Giovani Badilla e outras pessoas vinculadas a Mastroeni.

Os indígenas denunciam que nos últimos dois meses, as ameaças diretas de morte, de represálias e de novos desalojamentos têm aumentando, e que pelas noites ouvem-se tiros ao ar perto de suas casas e insultos racistas, além de outras formas de amedrontamento. Acrescentam que vários integrantes da comunidade têm denunciado estas agressões às autoridades em várias ocasiões, mas têm sido ignorados.

No mesmo sentido, a representante bribri de keköldi, Norma Luz Segura, disse à Rádio Mundo Real que a Procuradoria de Bribri não recebe suas denúncias. Disse também que a comunidade está preocupada já que sabe que a institucionalidade existente não é suficiente para protegê-los.

* A entrevista foi realizada por Zuiri Méndez, representante de Kioscos Ambientales da Universidade de Costa Rica. A matéria foi realizada entre Méndez e o correspondente da Rádio Mundo Real na Costa Rica, Henry Picado, integrante de COECOCEIBA – Amigos da Terra Costa Rica.

Foto: COECOCEIBA – Amigos de la Tierra Costa Rica.

(CC) 2011 Radio Mundo Real

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