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11 de octubre de 2011 | |

Direitos contra a carestia

Movimento camponês presente na FAO propõe medidas concretas contra o aumento de preços de alimentos

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Com uma mobilização nas imediações das sedes centrais da FAO, em Roma, representantes de camponeses, indígenas, pastores e pescadores artesanais mandaram uma mensagem clara aos governos: para enfrentar a crise alimentar e o constante aumento de preços deve se deter a apropriação de terras.

A mobilização e coletiva de imprensa aconteceu na segunda jornada das negociações intergovernamentais e com presença da sociedade civil organizada sobre as Guias sobre Uso e Posse da Terra, a Água, as Florestas e os Recursos Pesqueiros que ocorre precisamente na FAO.

Esta organização das Nações Unidas indicou em um relatório que “os preços dos alimentos permanecerão altos e caracterizados por uma volatilidade sustentada” o que significa também que os agricultores, consumidores e países pobres sejam mais vulneráveis à insegurança alimentar e a pobreza, conforme um informe sobre o estado da insegurança alimentar mundial.

Diante desta situação e do avassalador avanço do processo de apropriação de terras e mega investimentos em agricultura, os representantes do movimento social que estão presentes nas negociações foram claros: “deve se deter a apropriação de terras e o mercado mundial de alimentos”.

Também destacaram a importância das Diretrizes que surgirão depois de um processo de dois anos de consultas e de articulação por parte dos movimentos sociais -que atuam no Comitê de Segurança Alimentar Mundial com uma só voz- como o início de um processo que vai propor novas regras globais destacando o direito à posse da terra das comunidades.

Lalji Desai Marag, presidente da Aliança de Povos Nômadas e Pastores da Índia disse em rodada de imprensa que percebem “como muita gente rica adquire cada vez mais terra e a mantém improdutiva, somente adquire a terra para especular, porque sabem que vão fazer um bom negócio” o que faz aumentar o preço da terra e, portanto, dos alimentos.

“Precisamos deter isto e para isso é preciso contar com um mínimo de direitos de posse da terra por parte das famílias de camponeses e pastores que por exemplo na Índia não existem e 40 porcento dos agricultores na verdade não possuem sua terra”, destacou Lalji.

Na tarde desta terça-feira 11 será apresentado aos representantes dos países que participam das negociações a “Convocatória de Dakar” contra a apropriação de terras que surgiu no Fórum Social Mundial reunido em Senegal no início deste ano e que tem sido ratificado por centenas de redes e organizações sociais, especialmente camponesas, de todo o planeta.

Vídeo produzido por Danilo Ricciardello e RMR:

(CC) 2011 Radio Mundo Real

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