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17 de diciembre de 2012 | | | | |

Menos direitos humanos

Parlamento Europeu aprovou tratados com vários países latino-americanos: entrevista com coordenadora da Amigos da Terra

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Organizações sociais e ecologistas de diversas partes del mundo advertiram na terça-feira em nota pública sobre os efeitos prejudiciais para os povos e o meio ambiente do Tratado de Livre Comércio (TLC) e o Acordo de Associação (AdA) aprovados nesse dia pelo Parlamento Europeu, firmados com a Colômbia e o Peru, e com a América Central respectivamente (Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras e Costa Rica).

A aprovação parlamentar da Europa aconteceu um dia depois de se celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. As organizações da sociedade civil advertem que esses tratados comerciais vão agravar as violações de direitos humanos na América Latina, principalmente na Colômbia e no Peru.

A nota pública foi firmada por Amigos da Terra Internacional (ATI), o Transnational Institute, Enlazando Alternativas, Ecologistas en Acción, a Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento, Attac France, a Rede Mexicana de Ação Frente ao Livre Comércio e a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), além de dezenas de outras organizações que fazem parte de uma campanha global contra as corporações transnacionais.

“O Tratado e o Acordo aprovados hoje exigem que os governos latino-americanos estipulem garantias e reformas legislativas favoráveis ao investimento europeu, isto é, a abertura para a chegada de empresas transnacionais europeias, sem nenhuma condição ou exigência que possa limitar seus lucros, o que causará maiores prejuízos para os povos e o meio ambiente na América Latina,” disse a ativista de COECOCEIBA – Amigos da Terra Costa Rica, Grace García, através de um comunicado de imprensa de ATI.

Por sua vez, a coordenadora internacional do Programa de Justiça Econômica e Resistência ao Neoliberalismo da ATI, Lúcia Ortiz, afirmou que o TLC e o AdA “vão permitir que as empresas europeias atuem com mais impunidade na América Latina, garantindo a elas condições nacionais, e causando a perda de direitos das populações, sobretudo dos trabalhadores, o desapossamento das comunidades locais atingidas e a degradação ambiental”.

Rádio Mundo Real entrevistou nesta quinta-feira Lúcia Ortiz sobre o ponto de vista da ATI sobre estes acordos comerciais aprovados pelo Parlamento Europeu e que os ecologistas denunciam como nefastos para os povos e o meio ambiente.
De 13 a 19 de novembro, ATI organizou uma missão internacional na Guatemala e El Salvador, onde foram constatadas violações sistemáticas de direitos humanos e criminalização de defensores ambientais e comunidades em resistência a projetos mineradores e hidrelétricos.

Nessa missão participou, dentre outros ativistas da ATI de várias partes do mundo, a presidenta da federação ecologista, a croata Jagoda Munic. “As corporações europeias deveriam cumprir os padrões estipulados pela União Europeia, incluindo normas de direitos humanos, quando operam fora da Europa. Infelizmente em muitos casos isto não está acontecendo, por exemplo na América Central, como comprovou a delegação internacional da Amigos da Terra“ disse a ativista no comunicado.

Foto: http://www.bilaterals.org

(CC) 2012 Radio Mundo Real

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