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19 de enero de 2010 | |

O Haiti

Expressões de solidariedade acontecem em todo o mundo para socorrer os atingidos no Haiti

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O terremoto de 7,3 graus na escala Richter que abalou o Haiti no dia 12 de janeiro, provocando a morte mais de 200.000 pessoas e atingindo diretamente a mais 3 milhões, tem provocado diversas amostras de solidariedade da comunidade internacional, que tem tentado aliviar a situação de caos e desastre que vive o país caribenho.

No plano social, várias organizações têm se pronunciado sobre isso, tanto para se somar aos pedidos de solidariedade como para exigir que ela não justifique as situações que têm colocado o Haiti historicamente na pobreza.

“As grandes potências colonialistas (França e Estados Unidos principalmente) que têm empobrecido e violentado a sociedade haitiana durante séculos, têm uma responsabilidade direta e ineludível não só de socorrer as vítimas do terremoto, como também de canalizar recursos suficientes para a reconstrução do país, respeitando de uma vez por todas a soberania e a auto-determinação haitiana. Logo, impõe-se uma responsabilidade histórica para os governos dessas potências e dos países latino-americanos, que não pode se limitar à doação passageira de recursos para as tarefas de socorro”, diz parte de uma declaração emitida pela Secretaria do Grito dos Excluídos/as Continental, uma articulação de movimentos sociais que age em toda América.

“É necessário manter em alto a luta pela reparação histórica e anulação da dívida externa que pesa sobre o Haiti, bem como alertar diante dos previsíveis tentativas que virão de legitimar a intervenção militar da MINUSTAH [sigla em francês da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti], que agora pretenderá se apresentar como a única força capaz de contribuir à atenção da crise pos-terremoto. Devemos continuar insistindo na ilegitimidade dessa força de ocupação instalada no país desde 2004 e que tem contribuido em muito pouco ao melhoramento da situação política e social do país”, acrescenta a declaração.

Por sua vez, a organização camponesa de base Vía Campesina fez um chamado à solidariedade internacional, através de um comunicado que dizia o seguinte: “Não podemos deixar de destacar e denunciar que os efeitos de qualquer catástrofe natural se aguçam sempre em contextos de pobreza, de vulnerabilidade e de exclusão. Somos conscientes de que estas forças da Natureza não são controláveis nem previsíveis, e que elas não são responsabilidade da comunidade internacional; no entanto, a pergunta é como é possível que essa mesma comunidade internacional continue permitindo um mundo cimentado sobre semelhante injustiça e iniqüidade, a mesma que multiplica os efeitos destrutores e o número de vítimas de um terremoto como o que tem sofrido o Haiti?”.

Também a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) iniciou uma campanha internacional de solidariedade com o povo do Haiti. Assim como outras organizações, AMARC reconheceu em seu pedido que o Haiti enfrentava enormes problemas antes do terremoto, e pediu que se apoiasse às rádios comunitárias atingidos por ele, através de uma assistência que incluísse “doações de equipamentos e apoio financeiro".

Inclusive desde Gaza, um grupo de palestinos ofereceu enviar ajuda ao devastado país caribenho.

Jamal Al-Khudari, do Comitê contra o Sitio de Gaza disse ao veículo estadunidense Democracy Now!: "Estamos enviando doações porque nós, os palestinos, temos sofrido muito e nos sentimos mais próximos ao sofrimento do povo do Haití que outros povos do mundo. Sofremos muito e sentimos seu sofrimento, por isso é que decidimos doar do centro do sofrimento, desde Gaza sitiada".

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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