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13 de septiembre de 2011 | |

Pior do mesmo

Natalia Atz, de Ceiba, reflete sobre o processo eleitoral na Guatemala

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Existe conclusão preliminar possível: os movimentos sociais da Guatemala não têm um panorama fácil para os próximos quatro anos. Após as eleições do domingo, soube-se que no segundo turno do dia 6 de novembro se enfrentarão o militar direitista Otto Pérez Molina, do Partido Patriota, e o ex-deputado oficialista Manuel Baldizón, do partido Libertad Democrática Renovada (Líder).

O primeiro baseou sua campanha nas promessas de mão dura contra o narcotráfico e a delinquência, e o segundo mostrou-se partidário da pena morte e pediu os votos dos “cristãos crentes”.

Poucas horas antes das eleições, Natalia Atz, da organização Ceiba Guatemala, já advertia que o panorama não era nada alentador para os movimentos sociais e que percebia-se uma consolidação do modelo que tem sido gestado nos últimos anos.

“Todos os candidatos dos partidos de direita, significarão mais repressão para o movimento indígena e camponês. As lutas terão que ser ainda mais fortes”, explicou.

A proposta dos setores conservadores da Guatemala inclui, a promoção dos investimentos de transnacionais que seguirão com suas políticas de apropriação de territórios, e a expansão das indústrias mineradoras, petroleiras, de agrocombustíveis, e a construção de mais barragens hidrelétricas.

Na entrevista para Rádio Mundo Real, Atz também refere-se à negativa dos partidos políticos de transparentar suas fontes de financiamento, a dúvida sobre o alcance que terão as promessas de segurança e mão dura, e o papel da grande mídia, que novamente voltaram a apostar no vencedor.

(CC) 2011 Radio Mundo Real

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