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7 de septiembre de 2011 | |

"Politiqueiros traidores"

Panamá: organizações alertam sobre “epidemia de projetos hidrelétricos”

Apesar da resistência das comunidades, o governo do Panamá, liderado
por Ricardo Martinelli, seguiu adiante com as obras do agora recém inaugurado projeto hidrelétrico Chan 75, que a empresa AES Changuinola construiu na província de Bocas del Toro.

Cerca de vinte organizações sociais divulgaram a partir dessa inauguração um comunicado onde alertam sobre a “falta de respeito” do governo panamenho. Precisamente, afirmam que através da Autoridade Nacional do Ambiente (ANAM) e a Autoridade dos Serviços Públicos (ASEP) o Poder Executivo tem continuado com “o plano do capital transnacional de privatização, com o leilão de rios e territórios para a construção de barragens hidrelétricas no território nacional”.

Conforme o documento, esta “epidemia de projetos hidrelétricos” em um país tão pequeno como o Panamá “não responde à necessidade energética de nossos povos, mas sim ao interesse do capital transnacional e o jogo vivo de politiqueiros traidores que vendem nossos bens comuns como se fosse mercadoria de leilão”.

No comunicado garantem que este plano governamental responde a políticas econômicas internacionais que promovem uma interconexão elétrica de toda a América Latina para vender-lhe eletricidade às indústrias mineradoras, o agronegócio e outros mega-projetos.

Além disso, fazem um chamado “à organização, o protesto e resistência a todas as comunidades camponesas e indígenas onde queiram construir um projeto hidrelétrico ou minerador”. “Depois de Chan 75, nenhuma barragem hidroelétrica a mais”, manifestaram desde esta coalizão de entidades ambientais, sindicais, indígenas e camponesas.

Também repudiaram os bancos internacionais que estão financiando projetos hidrelétricos no Panamá e os espaços de "negócios verdes" como os REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) e os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), além de se solidarizar com outras lutas contra as mega-barragens no México, Colômbia e Brasil.

Em uma entrevista com o programa Pueblos Libres, da panamenha Radio Temblor, a dirigente Gertrudis Sire, refere-se à luta das regiões habitadas por indígenas Ngäbe contra as barragens e as mineradoras. “O desenvolvimento da comarca não depende da mineração. Devemos mudar esse discurso”, manifestou Gertrudis.

Foto: http://www.flickr.com/photos/misc-mar/

(CC) 2011 Radio Mundo Real

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