23 de junio de 2011 | Noticias | Justicia climática y energía
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O desenvolvimento do questionado projeto hidrelétrico HidroAysén ficou temporariamente suspendido esta semana, depois de que o tribunal de Puerto Montt admitiu três recursos apresentados por congressistas e organizações ambientalistas.
Com o projeto HidroAysén, a empresa espanhola Endesa e a chilena Colbún pretendem construir cinco usinas hidrelétricas na Patagônia chilena, na bacia dos rios Baker e Pascua.
Segundo a agência Púlsar, mais de 70% da população chilena é contra o projeto HidroAysén, devido ao impacto ambiental previsto. Apesar disto, sua tramitação ambiental já foi aprovada pelo governo chileno, e conta com o apoio do presidente Sebastián Piñera.
Precisamente, os recursos foram apresentados contra a Comissão de Avaliação Ambiental de Coyhaique, que havia dado sua aprovação a HidroAysén no dia 9 de maio.
Apesar de as organizações que exigem a paralisação do projeto, terem recebido a notícia da suspensão temporária como uma vitória, indicaram ao mesmo tempo que devia ser tomada com cautela. Também manifestaram que não diminuiriam a intensidade de sua luta, e disseram estar preparando grandes mobilizações para o mês que vem.
Nas mobilizações do mês passado participaram milhares de pessoas, e elas tiveram um ponto de inflexão no dia 28 de maio, quando 87.000 pessoas manifestaram-se contra o projeto hidrelétrico.
Por outro lado, o advogado da Patagônia Sem Barragens, Marcelo Castillo, disse ao jornal chileno La Tercera que apresentará uma demanda contra HidroAysén e funcionários públicos que têm participado de irregularidades, e afirmou: "não vamos nos cansar, temos muita esperança".
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