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4 de agosto de 2011 | | |

Velha conhecida

Organizações alertam sobre tentativas de privatização da água na América Latina

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Várias organizações e movimentos sociais latino-americanos estão preocupados com o que as “ameaças” de privatização da água em alguns países da regão. O caso brasileiro é especialmente importante.

Existem situações específicas e muitas vezes sutis em vários países latino-americanos que indicam que alguns setores estão tentando deixar a água por fora do controle público, segundo várias entidades da sociedade civil da região.

América Latina possui a grande maioria dos recursos naturais do planeta e por isso é importante começar a se mobilizar para preservar essa riqueza, disse à agência IPS o dirigente brasileiro Rogério Hohn, da coordenação nacional do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB). Rogério acredita que são muitas as formas pelas quais é possível concretizar a privatização da água. “Inclusive as represas para geração de energia elétrica são uma forma de privatização da água, porque não se vende apenas energia, mas a água que está represada””, denuncia .

Uma das alternativas realizadas pelos movimentos e organizações sociais latino-americanas, é a realização de consultas populares nos países, para que as populações nacionais possam decidir de que forma preferem que seja controlada a água. Assim, os plebiscitos realizados no Uruguai em outubro de 2004 e na Itália em junho deste ano são claros exemplos. Nos dois casos a população rejeitou a privatização da água.

Já no Brasil, a maioria dos serviços de saneamento é pública. O gigante sul-americano é considerado a grande reserva de água doce do mundo, com 11,6 porcento da disponibilidade total do planeta e 53 porcento da que possui a América do Sul, conforme a agência IPS.

Existem alguns aspectos do manejo da água no Brasil que preocupam organizações sociais e inclusive o governo nacional. Um deles é o enorme consumo de água do setor privado dedicado às atividades agrícolas e pecuaristas.

O coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental, Edson Aparecido da Silva, explicou que no Brasil, o setor público atende os serviços de saneamento de quase toda a população (cerca de 190 milhões de habitantes).

No entanto, representantes do setor privado já manifestaram que em pouco tempo podem ampliar sua inserção no saneamento para cobrir cerca de 30 porcento da população nacional. Isto significa que “convivemos todo o tempo com a ameaça de mais privatização”, conclui Edson.

Foto: http://ccodav.blogspot.com

(CC) 2011 Radio Mundo Real

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