Radio Mundo Real

A Cúpula dos Povos finalizou nesta sexta-feira no Rio de Janeiro, Brasil, com uma coletiva de imprensa similar às plenárias de convergência e assembleias destes dias, transformando-se em um “diálogo popular” junto aos meios de comunicação.

Representantes de diversas organizações e movimentos sociais que estiveram trabalhando na organização da Cúpula dos Povos fizeram uma espécie de circulo, que permitiu o intercâmbio dentre os próprios atores, com o público em geral e a imprensa. Também houve tempo para a solidariedade com o povo paraguaio, diante do golpe de Estado parlamentar que acaba de tirar o presidente constitucional desse país Fernando Lugo.

No fim da atividade, Rádio Mundo Real entrevistou Darci Frigo, da organização brasileira Terra de Direitos, para ter uma breve avaliação geral sobre a Cúpula dos Povos do próprio espaço encarregado da organização desse encontro.

As inúmeras redes sociais brasileiras destacam que a cúpula tem elaborado uma agenda de lutas para os próximos meses, e que por isso o processo de trabalho iniciado no Rio de Janeiro deve continuar, não acabar neste encontro. A cúpula termina, mas o processo de lutas se mantém, destacaram os porta-vozes na conferência de imprensa.
Os impactos sociais e ambientais dos agrocombustíveis, sua concorrência por terras com o setor alimentar (em um mundo com mais de 1 bilhão de pessoas que sofrem fome), as monoculturas em termos gerais, foram alguns dos temas mais recorrentes.

Outro dos aspectos mais destacados pelos organizadores da Cúpula dos Povos foi o referente às grandes mobilizações que foram feitas no Rio de Janeiro nestes dias. Esse foi o primeiro ponto mencionado por Frigo na conversa com Rádio Mundo Real.

Foto: Rádio Mundo Real