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7 de julio de 2011 | | | |

Calados

Mais um jornalista é assassinado em Honduras

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O jornalista e produtor de televisão hondurenho Adán Benítez foi assassinado na segunda-feira na cidade de La Ceiba, departamento de Atlántida. Desde 2010, já são 13 assassinatos de trabalhadores dos mídia desde 2010, num país governado por um regime sucessor da ditadura nascida em junho de 2009.

Benítez tinha mais de 15 anos de experiência em mídias. Segundo fontes policiais que atuaram no caso, o jornalista foi atacado por dois indivíduos, que p roubaram e depois o mataram.

Para a Polícia, motivo do crime foi o roubo. No entanto, o Comitê pela Livre Expressão de Honduras (C-Livre, coalizão de jornalistas e membros da sociedade civil, criada para promover e defender a liberdade de expressão e o direito à informação no país) tem dados que vinculariam o assassinato do jornalista ao seu trabalho.

C-Livre expressa em um alerta público que, segundo suas fontes em La Ceiba, Benítez havia denunciado na semana passada no Canal 45 local um grupo de delinquentes dedicado ao roubo de veículos, e inclusive havia afirmado que conhecia os ladrões.

Benítez é o quarto jornalista assassinado em Atlantida e o décimo terceiro em todo o país desde 2010. A estas cifras devem ser somadas as inúmeras ameaças de morte a trabalhadores da mídia, diversas agressões, sequestros e detenções, entre outros fustigamentos.

“Até agora, o Estado tem mostrado incapacidade institucional para prevenir as violações e os assassinatos e investigar e sancionar aqueles que os cometeram, sendo que a maioria das mortes permanece em uma situação de preocupante impunidade”, denuncia C-Libre. Em maio, o Comitê havia advertido que a Secretaria de Segurança nacional não estava cumprindo com seu dever de proteger a integridade física dos jornalistas ameaçados de morte.

Enquanto isso, na terça-feira a Direção Geral de Investigação Criminal deteve o professor e comunicador social Carlos Danilo Amador, secretário do Comitê Ambientalista do Vale de Siria, departamento de Francisco Morazán. O dirigente é um público opositor à atividade na zona de la minera Entremares, filial da transnacional de origem canadense Goldcorp.

Amador dirige o programa de notícias “Em linha direta com o povo”, da rádio “Porvir Stereo”. Foi detido no município de Talanga, em Franciso Morazán. A ordem judicial de captura contra ele e o dirigente comunitário Marlon Róbelo Hernández foi emitida pelo Tribunal de Letras de Talanga, graças à denúncia da família Raudales Urrutia. Acusam-no de obstaculizar a implementação de um plano de manejo florestal, autorizado pelo Instituto de Conservação Florestal, para uma área de 600 hectares no monte La Terracita, município de El Porvenir, Francisco Morazán. O Comitê Ambientalista do Vale de Síria vincula a detenção de Amador também a sua oposição ao agir de Entremares (Goldcorp).

Foto: http://blog-de-traduccion.trustedtranslations.com

(CC) 2011 Radio Mundo Real

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