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13 de Julho de 2011 | | |

Em todos os lados

Na Guatemala há uma situação de “violência generalizada”, conforme liderança indígena

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“A violência serve aos poderosos para deixar a sociedade sem possibilidade de pensar alternativas. Todos os dias, para os que estamos na luta a principal preocupação é a sobrevivência, ao invés de poder pensar um projeto alternativo para nosso povo”.

É o que afirma Domingo Hernández, dirigente da Coordenação e Convergência Nacional Maya Waqib’ Kej, que em entrevista com Rádio Mundo Real falou sobre o aprofundamento da violência na Guatemala
Segundo ele, os grupos do crime organizado estão “incrustados” no Estado, e o alto nível de violência é “produto do sistema capitalista e neoliberal, que por si mesmo é violento”. Domingo falou da morte do argentino Facundo Cabral, dos crimes recentes pela expansão da palma africana e de todos os assassinatos dos últimos anos contra dirigentes e militantes sociais.

“Existe uma situação de violência generalizada, e estava previsto que isto ia acontecer na medida em que se aproximassem as eleições. Nas eleições não há enfrentamento entre posições políticas ou ideológicas, mas se discute quais destes grupos que estão fora da lei controla melhor o Estado”, reflete o porta-voz da organização Maya Waqib’ Kej, que falou do interesse das transnacionais em controlar o Ministério de Energia e Minas.

Por outro lado, Hernández falou da “profunda tristeza” dos movimentos revolucionários e progressistas da Guatemala pela morte de Alfonso Bauer Paíz, símbolo do governo revolucionário dos anos 50.

“Nos resta dele, como herança, essa lealdade, essa militância à serviço de seu povo. Foram as pessoas que nascem, vivem e morrem lutando por seu povo e por um futuro melhor”, manifestou.

Bauer, que tinha 93 anos e morreu neste domingo por causa de uma doença, integrou o governo revolucionário de Juan José Arévalo (1944-1951), e também esteve com Jacobo Árbenz (1951-1954), quando assumiu como presidente do Banco Nacional Agrário, que promoveu uma histórica reforma agrária na Guatemala.

Após o golpe militar montado por Estados Unidos que depôs Árbenz, o dirigente guatemalteco exilou-se no México, no Chile - ali trabalhou na elaboração da constituição durante a era de Salvador Allende-, em Cuba e na Nicarágua, onde colaborou com os sandinistas.

Foto: http://waqib-kej.org

(CC) 2011 Radio Monde Réel

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