20 de septiembre de 2011 | Noticias | Bosques y biodiversidad
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O Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM, sigla em inglês) fez na segunda-feira uma visita em várias zonas dos departamentos uruguaios de Soriano e Colonia atingidas pelas monoculturas de árvores e a indústria da celulose. Participaram dezenas de ativistas de uns quinze países de África, Ásia, Europa e América.
O WRM é uma organização internacional, fundada em 1986, que trabalha temas vinculados a florestas e plantios de árvores, e que luta em defesa dos direitos das comunidades locais sobre essas florestas e seus territórios. Tem seu Secretariado Internacional na capital uruguaia, Montevidéu.
Uruguai tem, conforme cifras oficiais, um milhão de hectares plantados com monoculturas de eucaliptos e pinus, principalmente destinados à indústria da celulose. As empresas Stora Enso (Suécia-Finlândia), Arauco (Chile), Weyerhaeuser (Estados Unidos) e UPM (Finlândia) são proprietárias de mais da metade dessa quantidade. UPM possui uma fábrica de celulose em Fray Bentos (departamento de Río Negro) e o consórcio Montes del Plata (propriedade de Arauco e Stora Enso) está construindo outra fábrica desse tipo em Punta Pereira (Colonia).
O WRM aproveitou a realização de uma reunião internacional em Montevidéu para visitar zonas do Uruguai atingidas pelo florestamento e a indústria da celulose. A viagem faz parte das atividades pelo Dia Internacional contra as Monoculturas de Árvores, que se celebra nesta quarta-feira.
Rádio Mundo Real participou da viagem, que evidenciou a escassez de água nas zonas plantadas com árvores, a expulsão de pequenos produtores locais e a conseguinte ruptura do tecido social no campo uruguaio, tradicionalmente base da economia nacional.
Foto: Rádio Mundo Real
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