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15 de Fevereiro de 2010 | |

O dia em que o sol caiu

Sobreviventes do ataque de Hiroshima foram homenageados em Buenos Aires

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Na sexta- feira dia 12 de fevereiro, a Legislatura da cidade de Buenos Aires homenageou sobreviventes do ataque nuclear durante a segunda guerra mundial na cidade japonesa de Hiroshima, enviando através deles uma mensagem de paz e não proliferação de armas nucleares.

“Para mim é um orgulho poder compartilhar com estas pessoas este ato, imediatamente quando me convidaram para comparecer, considero que é uma causa de toda a humanidade, uma das grandes barbaries cometidas em toda a história, e que tudo o que se faça é pouco para saldar em parte estas pessoas”, disse à Rádio Mundo Real o deputado Adrián Rodolfo Camps, o grupo esquerdista Proyecto Sur, ao terminar o evento.

Na homenagem, que foi promovida pela organização não governamental japonesa Peace Boat -que anualmente realiza viagens pelo mundo com o objetivo de promover a paz- contou com a presença de Takashi Morita e Junko Watanabe, ambos sobreviventes ao ataque de Hiroshima.

“Quando recibi a bomba atômica tinha 21 anos. Estava na força militar, e vi o caos de Hiroshima. Realmente sinto que preciso transmitir a mensagem pela paz através de meus depoimentos para que nunca se repita a história da bomba atômica”, afirmou Morita, que atualmente vive no Brasil, onde tem contado o que aconteceu com jovens e também com crianças, através das escolas.

Watanabe, por sua vez, tinha apenas dois anos quando recebeu o impacto da chuva radioativa que provocou a bomba atômica, conhecida como “chuva negra”. Se bem devido a sua idade não lembra tanto quanto Morita o que aconteceu em Hiroshima, também sente a necessidade de compartir com outros o que aconteceu, para que não se repita.

“Havia muitos papéis caindo do sol, e minha mãe se surpreendeu muito e foi me buscar na rua. Minha mãe me contou que minha saúde estava muito ruim, tinha uma diarréia constante, pelo que ela acreditava que não poderia viver”, contou Watanabe, que afirmou que compartilha seu depoimento porque sente a necessidade de passar a mensagem de paz para as próximas gerações.

(CC) 2010 Radio Monde Réel

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