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14 de Maio de 2010 | Entrevistas | Conectando Alternativas IV | Indústrias extrativas
O estado do Perú concede licenças para exploração de mineração e assassina aos dirigentes comunitários que se opõem a essa atividade contaminante. Isso vêm acontecendo há vários, segundo o dirigente Magdiel Carrión Pintado da Confederação Nacional de Comunidades Atingidas pela Mineração do Peru (CONACAMI).
Carrión Pintado está presente no Tribunal Permanente dos Povos que se realiza Madri para denunciar as violações aos direitos humanos vinculadas ao projeto de extração de cobre Río Blanco, na região de Piura, onde os opositores ao modelo extrativo têm sofrido perseguições judiciais, difamações, fustigamentos, torturas e assassinatos.
O dirigente da Conacami contou detalhes do episódio registrado em agosto de 2005, quando 29 camponeses e um jornalistas foram sequestrados e depois torturados numa área da Mineradora Majaz, ex-subsidiária da inglesa Monterrico Metals. “Quando dizemos que fazemos demandas contra os países europeus não falamos de dinheiro, mas de como recompor o sistema que tem sido danificado”, argumenta o dirigente camponês.
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