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1 de Julho de 2010 | Notícias | Direitos humanos
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No bairro de Berazategui, no sul da Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), mantém detida há 5 anos, a colocação em funcionamento de uma usina elétrica. Rejeitam este tipo de instalações em zonas povoadas.
"A energia elétrica sempre chega a usinas quando passa da alta tensão à média", conta Sosta. "Depois passa a transformadores e daí a baixa tensão", explica.
O grande aumento da demanda energética em Berazategui acontece graças ao desenvolvimento de bairros privados em zonas exclusivas e do funcionamento de um parque industrial, diz Sosta numa entrevista com Rádio Mundo Real.
"A questão do eletromagnetismo está relacionada ao câncer, especialmente com câncer de mama e com a leucemia infantil", afirma baseado em muitos "estudos nacionais e internacionais".
Com testemunha de suas denúncias, a assembléia toma o caso da localidade de Ezpeleta, onde nas proximidades de uma usina, os moradores possuem um grande número de gente falecida.
As obras hoje estão paralisadas pela apresentação de amparos judiciais e pela resistência da Assembléia de Moradores Auto-convocados Contra a Instalação da Usina Rigolleau, afirma o ativista. No entanto, a sentença de um juíz adverte que não é comprovável que a usina possa causar algum dano.
Quando ocorreu o conflito, em fevereiro de 2005, um grupo de moradores percebeu que uma empresa não identificada estava fazendo poços nas calçadas. "A legislação diz que têm que ir a 2,20 metros de profundidade, mas os poços não passam o 1,50 metro; os canos são comuns e têm que estar recobertos. Ai, voltamos ao que acontece aqui na Argentina: a falta de controle sobre as obras", acrescenta Sosta.
"Alta tensão constante, a 2 metros da casa das pessoas; são cancerígenos potenciais e a empresa sabe disso", diz, embora pessoalmente, confessa, acredita que é difícil que possam passar para todas as usinas.
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