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18 de Agosto de 2010 | Notícias | Direitos humanos
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A Frente Nacional de Resistência Popular hondurenha -junto às centrais operárias que esperam um aumento do salário mínimo há quase seis meses, os professores, que estão numa greve indefinida, e o Sindicato de Trabalhadores da Universidade Nacional Autônoma de Honduras, que realiza uma greve há mais de cem dias-, está convocando uma mobilização nacional que, conforme anuncia, “poderia marcar o início de uma greve cívica sem precedentes em Honduras”.
As manifestações, que começaram nesta quarta-feira, vão ser realizadas em todo o país, e terão especial convocatória nas grandes cidades, como San Pedro Sula, La Ceiba, Lempira, Intibucá e Copán.
“A Frente exige a definição do salário mínimo. Além disso, protesta contra o aprofundamento das políticas neoliberais impostas pelo regime de Porfirio Lobo”, indica um comunicado da resistência, onde se acrescenta que os manifestantes exigirão que seja celebrada uma Assembléia Constituinte e que volte ao país o ex-presidente Manuel Zelaya, expatriado pelo golpe de Estado cometido no dia 28 de junho do ano passado.
No comunicado, indica-se que o governo de Lobo está longe de atender às demandas dos trabalhadores. “O regime tem se caracterizado por utilizar o mecanismo de negação, indiferença, substituição, silêncio, enganos, dilatoria, desafios diante das necessidades sociais da população, para que nada ha sido posible resolver”, afirma.
Além disso, também indica que sob o mandato de Lobo “têm aumentado as violações aos direitos humanos, a violência, a perseguição e os assasinatos seletivos”.
Recentemente, a coordenadora do Comité de Familiares de Detidos Desaparecidos de Honduras, Bertha Oliva, indicou à Agência Púlsar que desde que Lobo assumiu a presidência foi registrad o um aumento de 45% das violações dos direitos humanos nos sete meses anteriores, quando estava no comando o ditador Roberto Micheletti.
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