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26 de Julho de 2011 | | |

Contra a impunidade

Sindicatos nacionais e internacionais exigem justiça na Guatemala

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Na quinta-feira passada, 21 de julho, começou na Guatemala a segunda Conferência Internacional contra a Impunidade e pelo respeito aos direitos humanos, trabalhistas e sindicalistas, onde trabalhadoras e trabalhadores de diversos países reuniram-se para debater os avanços em matéria de segurança e justiça no país centro-americano.

Organizado pelas centrais operárias Confederação Sindical Internacional (CSI) e Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA), contando com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Solidarité Mondiale, o evento destacou os altos níveis de violência e impunidade associada a ela. Foi a continuação da Primeira Conferência Sindical sobre a impunidade, que havia sido levada a cabo na Guatemala em janeiro de 2008.

A Guatemala é um dos países mais perigosos para que os trabalhadores e trabalhadoras possam colocar em prática seus direitos. Nos últimos três anos, 57 sindicalistas foram assassinados em território guatemalteco; destes casos, somente um foi esclarecido na Justiça. A este terrível precedente, que o dia em que se inaugurava a segunda Conferência Internacional contra a Impunidade foi assassinada outra sindicalista no país.

"Sabemos que até que não sejam implementadas e respeitadas plenamente as normas fundamentais do trabalho e o Convênio 169, sejam perseguidos aqueles que as transgridem e que se acabe com as matanças, não teremos a vida que desejamos: trabalho decente, contar com um sustento para viver e um trabalho que garanta a segurança, onde as pessoas possam ir todos os dias sabendo que voltarão com vida as suas famílias", disse Sharan Burrow, Secretária Geral da CSI, no discurso de abertura da Conferência, conforme um comunicado da organização sindical.

Já a referente guatemalteca Rigoberta Menchú indicou que a impunidade tinha sua origem em que o grande capital não permitia as liberdades sindicais no país, o que esteve em sintonia com os motivos que apresentados pelos organizadores na hora de realizar a conferência.

“Quando verificamos e analisamos a situação que enfrenta a maioria dos sindicatos na Guatemala, percebemos que continua havendo uma política de intolerância do setor empresarial para não permitir que a classe trabalhadora exerça o direito de livre sindicalização e assim também, a negociação coletiva. Assassinatos, ameaças de morte e prisões têm se transformado em algo habitual. As organizações sindicais são sistematicamente objeto de campanhas de desprestigio e de exclusão de todos os espaços de diálogo social”, indicava-se no documento divulgado pelos sindicatos.

Foto: http://www.frenteamplioguate.org/

(CC) 2011 Radio Monde Réel

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