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16 de Maio de 2011 | |

Escolho a vida

Novo documentário sobre consequências da mineração: Goldcorp e Pacific Rim em descoberto

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Neste mês está sendo apresentado o documentário “O Ouro ou a Vida. Recolonização e Resistência na América Central” em vários países dessa região atingidos pela ação das grandes corporações transnacionais mineradoras. O vídeo de 57 minutos concentra-se nas consequências das ações das canadenses Goldcorp e Pacific Rim.

O trabalho está sendo divulgado na Guatemala e em Honduras, onde está presente Goldcorp, e em El Salvador, zona de negócios da Pacific Rim. Também está sendo exibido no Canadá.

“O Ouro ou a Vida” é uma realização de Caracol Producciones, CEIBA – Amigos da Terra Guatemala e Amigos da Terra Internacional (trailers abaixo).

Na Guatemala, por exemplo, a mineradora Marlin, da Montana Exploradora (Goldcorp) e situada nos municípios de San Miguel Ixtahuacán e Sipacapa, do departamento de San Marcos, violou o direito dos povos indígenas locais a serem consultados e a sua auto-determinação. O empreendimento também viola o direito à saúde, à proteção do meio ambiente e de acesso à água, entre outros.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos reconheceu em maio de 2010 que a concessão mineradora a Montana Exploradora e o começo da exploração (2005) foram feitos sem consulta prévia plena, livre e informada às comunidades atingidas do povo maya. Por isso decretou que Estado guatemalteco suspendesse as atividades.

Segundo as comunidades atingidas e as organizações sociais que as apoiam, a Goldcorp na Guatemala tem contado com a “aquiescência do Estado guatemalteco” e a “cumplicidade” de vários fundos de pensões europeus, acionistas da corporação canadense.

Enquanto isso, Pacific Rim tem um longo prontuário de irregularidades no departamento salvadorenho de Cabañas, onde está instalada. É, inclusive, acusada dos assassinatos de vários ativistas ambientais.

No fim de 2009 a ativista Dora Santos, da comunidade de Trinidad foi assassinada pelas costas, grávida e e com uma criança no colo, que não foi ferido. A meados desse ano havia sido assassinado na mesma região o militante Marcelo Rivera, destacado por sua oposição aos mega-projetos mineradores, e no dia 20 de dezembro aconteceu o mesmo com Ramiro Rivera, integrante do Comitê Ambiental de Cabañas.

Na zona ninguém tem dúvidas de que Pacific Rim é responsável pelos crimes. No momento do enterro de Dora Santos, o padre Valentín Arias disse: “A cobiça e a ambição do ouro é a raíz de todos estos males”. “Não estamos aqui para calmar a consciência, estamos para acordá-la, para fortalecer a organização comunitária e para exigir que esta empresa vá embora de uma vez por todas. E não queremos vá para outro lugar, porque em qualquer lugar onde estiver, vai causar dano. Queremos que vá embora de Cabañas, de El Salvador e do mundo”, disse o padre Valentin.

Foto: http://www.ceibaguate.org/

(CC) 2011 Radio Monde Réel

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