Neste caso foi no Paraguai, onde uma juíza da Infância e a Adolescência rejeitou um pedido de amparo constitucional promovido pela empresa, que pedia uma licença ambiental para a experimentação com milho modificado genéticamente.

O jornal local Última Hora informou nesta semana que a juíza confirmou dessa forma a posição da Secretaria do Ambiente (Seam), partidária de realizar uma audiência pública prévia à entrega da licença.

O recurso judicial havia sido apresentado por Monsanto para acelerar o início dos experimentos com milho geneticamente transgênico nos departamentos de Itapúa e Guairá, ao oriente do país.

E não foi a única sentença para Monsanto conhecida nas últimas horas. Um despacho da agência Reuters publicado nesta manhã cita declarações de um conselheiro da Corte Européia de justiça, com sede em Luxemburgo, que afirmou que a patente que a Monsanto tem para sua soja Roundup Ready não deveria se estender para cobrir as importações de farinha de soja ao bloco.

Antes de acabar 2010 será conhecida a sentença final desta batalha legal que leva adiante a transnacional para garantir os royalties, e que colocou em disputa cerca de 4,1 bilhões de dólares pela comércio anual de farinha de soja argentina à União Européia, conforme a agência internacional.

Por outro lado, embora também na Europa, no dia 2 de março soube-se que a Comissão Européia aprovou o cultivo em território comunitário de uma batata geneticamente modificada que produzirá a corporação de capitais alemães BASF.

Conforme a agência EFE, esse evento transgênico estará destinado à produção de amido para a indústria do papel. A última autorização deste tipo aprovada pelo Poder Executivo da UE foi em 1998 e a beneficiária havia sido Monsanto, para seu milho MON 810.

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