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27 de Outubro de 2009 | Notícias | Direitos humanos
Mais terror
Advogado indígena é assassinado na Guatemala e a cadeia de crimes contra as comunidades continua
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Como se fosse “o crime nosso de cada dia”, no interior da Guatemala acontecem constantemente assassinatos, amedrontamentos e repressão contra ativistas vinculados ao movimento indígena e camponês.
No dia 23 de outubro, a Coordinação e Convergência Nacional Maya Waqib’ Kej fez uma rodada de imprensa onde, a partir da descrição e denúncia do assassinato do advogado maia Fausto Otzín, mostra o panorama do clima de terror vividas em regiões remotas do país com a atividade impune de forças militares e para-militares.
O pai do jurista assassinado dia 18 de outubro, Flavio Otzin, contou à Rádio Mundo Real as opções de luta e compromisso de seu filho Fausto.
Por sua vez, o representante da Convergência de Organizações de Direitos Humanos, Mario Minera destacou as características deste novo assassinato político. “Tem sido assassinado um intelectual, um profissional que colocou todas as suas energias ao serviço dos povos indígenas e especialmente os maias. Fausto trabalhava no sistema de fortalecimento de serviços de justiça para o reconhecimento dos direitos do povo maia”, disse Minera. Para ele o assassinato tem todas as características de uma “execução extrajudicial” ou uma “mensagem de medo”.
O ativista em Direitos Humanos exigiu à Fiscalia Especial da Guatemala o estudo do caso junto a outros assassinatos políticos recentes como parte do mesmo modus operandi.
