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28 de Julho de 2009 | Entrevistas | Honduras Livre
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Nesta terça-feira faz um mês desde que as forças armadas sequestraram e deportaram presidente de Honduras, Manuel Zelaya; um mês onde os hondurenhos têm tomado as ruas para rejeitar pacíficamente o golpe cívico-militar, liderado por Roberto Micheletti.
“Hoje estão fazendo 30 dias do golpe de Estado no país, mas também fazem 30 dias de resistência de nosso povo”, resumiu em entrevista com Rádio Mundo Real o dirigente camponês Rafael Alegría, que tem estado firme nos protestos onde se procura reestabelecer a ordem democrático desde que Zelaya foi expulso.
Alegría explicou que a situação é muito crítica na fronteira, já que o governo golpista tem estabelecido um estado de sitio e tem perpetuado indefinidamente o toque de queda, provocando uma emergência humanitária entre as centenas de pessoas que se aproximaram para receber o presidente Zelaya, que está na fronteira entre Honduras e Nicarágua.
O dirigente camponês indicou que as mobilizações populares continuavam em todo o país para exigir o reestabelecimento democrático, e afirmou que desta vez, os manifestantes levariam distintivos pretos, de luto, pelos assassinatos que o golpe de Estado tem perpetrado entre os que o têm rejeitado pacíficamente.
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