Nesta semana, ainda, os professores não darão aula e milhares de funcionários públicos sairão às ruas nas principais cidades do país, que continua abalado desde foi deposto o presidente legítimo Manuel Zelaya, atualmente o maior referente da FNRP, no dia 28 de junho de 2009.

Em rodada de imprensa neste fim de semana, as caras mais visíveis do movimento sindical hondurenho arremeteram contra as iniciativas legislativas da administração de Lobo e questionaram suas tentativas de gerar divisões entre as organizações populares.

Passam as semanas e as demandas das organizações da resistência continuam intactas: exigem a volta incondicional de Zelaya à Presidência, e rejeitam qualquer convite ao falso diálogo proposto pelo regime de facto.

Dias atrás, Zelaya criticou a embaixada dos Estados Unidos por seus operativos internos contra a classe operária organizada, e pediu auemntar os esforços em todas as ações em “apoio ao magistério e os operários, camponeses e os indígenas.

O programa SOS Señal de Radio, da Rádio Futura, emissora comunitária da Argentina, entrevistou José Leónidas Martínez, secretário geral do Partido Socialista Morazánico, que falou das estratégias da FNRP para consolidar uma Assembléia Constituinte.

Em nota divulgada pelo site espanhol Más Voces, o dirigente hondurenho não descartou a possibilidade de instalar um “governo paralelo”, embora reconheceu que, diante desse cenário, as forças golpistas certamente “continuarão assassinando e perseguindo” os membros da resistência.

Foto: www.masvoces.org