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12 de Agosto de 2009 | |

Ocupando

Sem terra ocupam sedes governamentais

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Ontem pela manhã, nos marcos das jornadas nacionais de luta pela reforma agrária, o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) levou suas demandas a várias sedes do Estado.

Cerca de três mil integrantes do MST e a Via Campesina ocuparam a sede do Ministério da Fazenda em Brasília, capital do país, para exigir maiores recursos para os assentamentos, investimento em infra-estrutura e terras para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Conforme informação divulgada pelo site de internet do MST são 90 mil as famílias rurais que estão acampadas em todo o país, e que não têm tido possibilidades de ter acesso a um assentamento. Além disso, o Poder Executivo decidiu cortar pela metade o orçamento destinado à reforma agrária neste ano.

Com estes temas, 1.200 sem terra protestaram na sede da Secretaria de Impostos Nacionais de Mato Grosso, e ali colocaram sobre a mesa a necessidade de promover através de políticas públicas a agricultura familiar ao invés do agronegócio, que apesar de gerar benefícios exclusivos para o capital privado é “altamente dependente” dos recursos do governo. Retour ligne automatique
Apesar disso, sua taxa de empregabilidade é muito baixa e os impactos ambientais que gera são irreversíveis, argumenta o MST.

Por outro lado, cerca de 600 integrantes do MST marcharam em Maceió, Retour ligne automatique
capital do estado de Alagoas, e denunciaram a situação que ocorre por causa da expansão das monoculturas de cana-de-açúcar e a concentração da propriedade da terra. Enquanto que na capital da Bahía, Salvador, foi ocupada a sede do INCRA, e houve mobilizações diante dos edificios do Ministério da Fazenda nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, conforme o MST.

Durante estas jornadas de mobilização, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, escreveu uma coluna de opinião para argumentar quais os motivos destas medidas de ação.

Segundo Stédile, o governo de Luiz Inácio “Lula” Da Silva tem que enfrentar “com urgência” os problemas mais agudos da pobreza no campo, um setor com o que esta administração “está em dívida”.

Foto: http://www.flickr.com/photos/zanini/

(CC) 2009 Radio Monde Réel

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