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16 de Maio de 2011 | | |

Os outros reféns

Na Colômbia existem 7.500 presos políticos que estão em “estado de abandono"

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A liberação de prisioneiros feita pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e as incursões supostamente bem-sucedidas do Exército colombiano são assuntos que possuem muita mídia, em nível nacional e internacional. Mas pouco fala-se na Colômbia da situação em que vivem cerca de 7.500 presos políticos, que em muitos casos são apenas responsáveis por estar no lugar errado no momento errado.

E também poderiam ser responsabilizados por seu compromisso. Muitos destes prisioneiros que sofrem situações de amontoamento e abandono nas prisões colombianas são estudantes, camponeses e sindicalistas, segundo Yuli Enriques, da Fundação Lazos de Dignidad e a campanha Traspasa los Muros, em entrevista com a Rede de Imprensa Alternativa do Sul Ocidente Colombiano, divulgada pelo site Más Voces.

Ausência de atenção médica, assédio permanente dos guardas das prisões, falta de garantias processuais e torturas fazem parte das condições em que vivem todos os dias estes presos políticos.

Para denunciar estas situações, organizações colombianas que exigem a liberação dos presos políticos realizarão nos dias 4 e 5 de junho um encontro nacional denominado "Vida longa às borboletas".

“É importante que a sociedade colombiana saiba que não somente há pessoas privadas de liberdade nas florestas de nosso país, mas que também nas prisões da Colômbia existem 7.500 pessoas, inclusive poderiam ser mais, que estão em estado de abandono e deveríamos exigir que essas pessoas tenham seus direitos reconhecido”, disse Enriques.

Muitos destes prisioneiros possuem condenas de até quarenta anos, já que possuem vários processos judiciais, geralmente tipificados como rebelião, sedição ou motim. As organizações colombianas defensoras dos direitos humanos preferem falar de prisioneiros políticos de consciência que têm sido vítimas de montagens jurídica.

A referente da campanha Traspasa los Muros explicou que muitos destes presos fizeram ṕarte da insurgência, mas outra quantidade importante deles só eram dirigentes com forte incidência nas lutas populares.
“As políticas contra-insurgentes têm prejudicado milhares de civis colombianos”, adverte Enriques, que exige anistia e indulto para os presos políticos, como a única via possível para um “acordo democrático amplo”.

Foto:http://www.flickr.com/photos/carol_garcia/

(CC) 2011 Radio Monde Réel

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