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31 de Agosto de 2010 | Notícias | Soberania alimentar
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Mais de 200 quilômetros percorridos atravessando o mapa costa-riquenho constituiu a mobilização de organizações camponesas, ambientalistas e estudiantis exigindo o fim da mineradora Crucitas, bem como a detenção de outros mega-projetos de mineração a céu aberto que vêm atingindo seriamente rios e comunidades.
Na segunda Passesata pela Vida terminou numa vigília na capital, San José, nesta segunda-feira e com um novo desprezo da presidenta costa-riquenha Laura Chinchilla, que não recebeu os manifestantes, e deixaram um memorando com suas demandas para uma mudança de modelo de desenvolvimento para a Costa Rica.
O “Projeto Crucitas”, de extração de ouro, no norte do país, foi declarado de interesse nacional pelo ex-presidente Óscar Arias. Desde então são muitas as organizações que tem se manifestado contra a contaminação da bacía do rio San Juan com os metais tóxicos dessa mineração.
Foi o que afirmou à Rádio Mundo Real Lorenzo Cambronero, membro da União Nacional de Produtores Agropecuários Costa-riquenhos (UNAG) que faz parte da Via Campesina Costa Rica.
No seu caminho que durou oito jornadas, camponeses, estudantes e ambientalistas enfrentaram desde tempestades elétricas até altas temperaturas ao sol. Nas cidades e povos que atravessavam, organizavam reuniões e atos culturais em que os manifestantes explicavam os motivos de seu esforço.
Lorenzo Cambronero destacou o caráter internacional da mobilização, já que nela estiveram participando nicaraguenses e panamenhos e com várias organizações que acompanharam.
Mesmo que Laura Chincilla não recebeu os manifestantes, Lorenzo Cambronero destacou que alguns integrantes da Assembléia Legislativa se interessaram e apoiaram a mobilização, como foi o caso de parlamentares dos partidos Acción Ciudadana e Frente Amplio.
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