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7 de Março de 2012 | Notícias | Cúpula dos Povos no Río+20 | Justiça climática e energia
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A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ONU) a ser realizadas em junho no Rio de Janeiro, Brasil, servirá para “avalar” as políticas de “desenvolvimento econômico”, que “não tem sido mais do que o pilar que vem sendo sustentado desde a Eco 92 com a ideia de desenvolvimento sustentável”, alertou o presidente da Rede Uruguaia de ONGs Ambientalistas, Miguel Piñeyro.
“A questão social e ambiental têm sido naturalmente deixados de lado”, sob o entendido de que “não há possibilidade de ter um desenvolvimento social sem um desenvolvimento econômico”, acrescentou o dirigente em diálogo com Rádio Mundo Real.
A conferência da ONU no Rio de Janeiro é realizada 20 anos depois de celebrar na mesma cidade a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (também conhecida como Cúpula da Terra ou Eco 92). Por isso o encontro de junho deste ano chama-se Rio+20.
Rádio Mundo Real entrevistou Piñeyro durante o Primeiro Encontro Nacional da Sociedade Civil uruguaia rumo à conferência da ONU de junho, realizado no sábado em Montevidéu, capital do país. O objetivo das entidades sociais é chegar a fim de abril com um documento conjunto sobre prioridades da agenda ambiental nacional e propostas rumo a Rio de Janeiro, para debater com o governo em maio.
Piñeyro considerou que Rio+20 é uma “cúpula do desenvolvimento” porque ali estará em jogo “todo o modelo de desenvolvimento planetário”.
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