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28 de Setembro de 2010 | Notícias | Anti-neoliberalismo
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Os povos e o planeta não devem pagar os custos da crise financeira internacional. Esse é o principal lema das organizações sociais que participarão de uma série de ações globais contra a dívida externa e as Instituições Financeiras Internacionais (IFI), que serão desenvolvidas do 7 ao 17 de outubro.
Afirmam que o “casino de Wall Street” que provocou a crise financeira e econômica mundial está novamente em funcionamento; enquanto centenas de milhões de pessoas levadas ao empobrecimento e à exclusão sentem que a suposta “recuperação” já não tem sentido.
Numa declaração pública, as organizações reafirmam que os povos do sul “não devem nada porque são os acredores”, e reclamam porque as respostas para superar as crises financeiras sempre são “uma continuação das políticas frustradas do passado”.
Isso inclui a continuidade dos empréstimos para combustíveis fósseis e agrocombustíveis, os mega-projetos energéticos e de infraestructura; os chamados Mecanismos de Desenvolvimento Limpo; o fomento do mercado do carbono e o insólito conceito de um “capitalismo verde”.
“Nós, os povos, devemos nos unir-nos local e globalmente para construir alternativas de equidade e equilíbrio para todas e todos, sem dívidas, nem dominação”, acrescenta a declaração.
A anulação das dívidas ilegítimas que possuem os governos e corporações do norte com os povos do sul, o fim das práticas nefastas dos fundos especuladores e um pedido para que o Banco Mundial e os organismos de crédito mantenham-se por fora do financiamento para o clima, são alguns dos pontos incluídos na plataforma.
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