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24 de Dezembro de 2009 | |

Sequestro da vergonha

Condena mundial à detenção de ativista palestino por parte das forças de Israel

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Um reconhecido ativista da federação Amigos da Terra Internacional, que trabalha como coordenador da mundialmente conhecida campanha “Stop the Wall” (Parem o muro) contra a construção de uma parede de cimento que isole as populações palestinas, tem sido literalmente sequestrado por forças policiais israelenses amparadas na lei marcial.

Jamal Jomaa, de nacionalidade legal israelense, que também integrava a equipe coordenadora internacional do Fórum Social Mundial, é mantido detido sem acesso a seus familiares e nem sequer seu advogado, foi o que informou à Rádio Mundo Real Dawood Hamoodeh, seu assistente na campanha contra o muro da vergonha.

Jamal foi preso em sua própria casa e as forças policiais confiscaram seu computador, seus documentos relativos à campanha de difusão mundial do processo de construção do muro, ao tempo que a invasão fez estragos em seu domicílio.

A campaña que leva adiante Jamal tem como um de seus principais componentes revelar à opinião pública mundial o modo em que a ocupação israelense de territórios palestinos lesiona os direitos das comunidades palestinas e extraem os bens naturais que lhes são próprios.

A organização PENGON (sigla em inglês de Rede de ONGs Ambientalistas Palestinas), membro da Amigos da Terra Internacional, tem iniciado uma campanha de denúncia destas práticas para calar a resistência pacífica à ocupação israelense.

A organização palestina também pede a organizações e à comunidade internacional enviar pedidos de liberação para este ativista às embaixadas de Israel em cada país ou diretamente ao governo de Tel Aviv.

90 días fora do mundo

“Jamal está absolutamente incomunicado. Não é possível para sua família vê-lo, nem sequer para seu advogado e não conhecemos as acusações que lhe são feitas”, disse com preocupação desde Jerusalem Dawood Hamoodeh. Sabe-se que seus materiais de campanha estão em poder da inteligência israelense e teme-se pelo destino e eventual manipulação deles, acrescentou.

Quando soube-se desta detenção muitas redes de organizações internacionais têm solicitado sua imediata liberação. Dawood indica que caso o detido conte unicamente com identificação palestina podem transcorrer até noventa dias até que ele possa ser visto por seus familiares por causa da lei marcial aplicada por Israel nos territórios palestinos.

(CC) 2009 Radio Monde Réel

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