Mario refletiu sobre esse necessário compromisso com a sociedade durante uma homenagem que lhe foi realizada em abril deste ano na Sociedade de Fomento Rural de Rincón del Colorado, no departamento de Canelones.
Durante a atividade, organizada pela Comissão Nacional de Fomento Rural, que reúne produtores familiares de diversas partes do país, entregou à liderança o prêmio “Quijote”, em reconhecimento a seu compromisso com a agricultura familiar.

“Não é merecido, não trabalhei para isto”, disse Mario naquela ocasião. Esse dia contou o por quê de seu compromisso com os setores mais desprotegidos do Uruguai, algo pouco habitual para alguém que nasceu em uma família com uma boa situação econômico.

A liderança teve duas opções: trepar em espaços de poder ou devolver ao resto da sociedade o que recebeu durante sua formação, e claramente optou pelo segundo.

Dentro da grande quantidade de atividades que desenvolveu, Mario esteve vinculado ao Serviço Paz e Justiça (Serpaj), uma das referências mais importantes em matéria de defesa dos direitos humanos no Uruguai, organização que cumpriu um papel muito importante no período posterior à ditadura que assolou o país de 1973 a 1985.