Sua reivindicaçao básica se refere à necessidade imperiosa de regular o uso de agroquímicos , especialmente inseticidas que, nos últimos tempos têm dizimado suas colmeias, sua fonte de vida.

Esse é o caso do fipronil, um potente inseticida ao que , se bem se implantaram algumas restriçoes quanto ao seu uso, ainda continua sendo aplicado em forma de aspersao nas pantaçoes de eucaliptos.

Segundo suas organizaçoes , a mobilizaçao pretende “que o Estado controle a importaçao, venda e uso de agrotóxicos.” e que se controle e impeça “ a perda da biodiversidade vegetal e animal”, como por exemplo nos montes nativos.

O objetivo da mobilizaçao que se anuncia é denunciar a permissiviade das autoridades perante a expansao descontrolada e explosiva de cultivos cujo manejo tem implicado o uso indiscriminado e muitas vezes fora da lei de inseticidas e herbicidas, que nas duas últimas duas safras matou milhares de colônias de abelhas, deixando sem fonte de trabalho a dezenas de famílias.

A Rádio Mundo Real dialogou com Ricardo Carrera, integrante da Sociedade Apícola Uruguaia. “na verdade, nao há necessidade de nenhuma investigaçao complexa e de alto custo para conhecer os efeitos tóxicos sobre as espécies de animais que nao sao o alvo do inseticida: qualquer pessoa do local onde se aplique um inseticida por aspersao vai dizer a mortalidade de animais que se produz na regiao”, sustenta o apicultor

Em outro tramo da entrevista, Carrera manifestou o assédio que sofre a apicultura no marco dos crescentes processos de monocultivo agrícola ( soja) e florestal no Uruguai. Além disso, nao se cumpre uma normativa que obriga a instalar colmeias como favorecedora de cultivos que contem com financiaçao ou subsidio estatal..