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23 de Abril de 2009 | |

Economia na rede

Organizações pedem soluções imediatas sobre capturas pesqueras accesórias

Duração: 2:28 minutos
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Enquanto muitos países avançam no debate sobre o direito à soberania alimentar, surgem dados que demonstram a insustentabilidade de alguns modelos de produção.

Uma pesquisa recente demonstra que em nível mundial se perdem anualmente 7,3 milhões de toneladas de capturas pesqueiras acessórias, ou seja que não estão incluídas nos objetivos de comercialização das grandes empresas do setor.

A denúncia pela “falta de regulamentação e absoluta permissividade” das autoridades será apresentada pela fundação Oceana, na reunião do Conselho de Ministros de Agricultura e Pesca da União Européia (UE) que começará amanhã em Luxemburgo.

Os dados que apresenta Oceana são reveladores e demonstram o paradoxo que pode ser esta situação: as pescas com altas percentagens de descarte são permitidas em toda a UE e em alguns casos chegam a gerar até 9 quilos de descarte por cada quilo de captura objetivo.

Se as autoridades comunitárias não estabelecem uma “gestão estrita” com base em critérios científicos para impedir esta matança o “colapso dos recursos marinhos” será inevitável, conforme Oceana. A total falta de regulação em águas comunitárias faz com que haja 3.000 toneladas diárias de capturas acessórias, afirmam no comunicado

A Comissão Européia acredita que as milhares de toneladas de descarte incluem mamíferos marinhos, aves, crustáceos e moluscos, mas os científicos de Oceana pedem que também sejam considerados esponjas, corais e outras espécies animais.
A solução ao grave problema é simples de deduzir e difícil de aplicar: devem ser proibidos os descartes e sancionadas as poderosas empresas que cometem esta prática.

No entanto, os representantes dos grupos ecologistas temem que a reunião de Luxemburgo transforme-se em outra nova amostra de inoperância. “Em 2008 deixaram passar grandes oportunidades para começar a resolver esta situação, mas acabaram priorizando outros interesses. Não pode se adiar de forma permanente a toma de medidas”, advertiu Xavier Pastor, diretor executivo de Oceana Europa.

Além da proibição das capturas acessórias, o grupo ecologista propõe melhorar a seletividade das artes de pesca e o fechamento de zonas que têm sido especialmente castigadas por esta degradação.

Outro documento que apresentará Oceana às autoridades européias indica que existem testes científicas para alertar que a este ritmo de depredação para o ano 2048 chegará o colapso de todas as espécies pescadas atualmente.

Imagen: http://www.vivaterra.org.br

(CC) 2009 Radio Monde Réel

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