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15 de Setembro de 2011 | Notícias
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O capitalismo brasileiro controla uma “percentagem importante” das principais fontes de divisas dos países da região, como por exemplo os hidrocarbonetos na Bolívia; a mineração no Peru; a pecuária e os frigoríficos no Uruguai; a energia da barragem Itaipú e a soja no Paraguai.
Essas são algumas das conclusões as quais chegou Mathias Luce, professor de economia política, num artigo recente sobre o“subimperialismo brasileiro na Bolívia e na América Latina”, conforme o correspondente boliviano da agência informativa ALER, Ricardo Ontiveros.
Conforme o especialista, a Argentina disputava até agora com o Brasil a liderança na região do Cone Sul, mas nos últimos anos tem tido “importantes ramos absorvidos” por grandes empresas brasileiras.
Assim, o repórter da ALER manifesta em sua comunicação que muitas empresas do Brasil do ramo da infra-estrutura e da geração de energia estão atualmente trabalhando em diferentes países latino-americanos, levando adiante mega-projetos “que são questionados e resistidos por organizações indígenas, camponesas e cidadãs”.
“Estas empresas em muitos casos acabam aumentando o preço das obras que pagam os Estados”, acrescenta o jornalista boliviano.
Odebrecht, OAS, Votorantim, Camargo Correa e Eletrobrás são algumas das empresas mais importantes que têm se instalado na região, e alguns dos projetos mais emblemáticos são a construção da Rodovia Interoceânica Sul e a mega-barragem Inambari na Amazônia peruana, conforme Ontiveros.
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