O documento elaborado pelas organizações camponesas já foi entregue ao presidente Mauricio Funes, o ministro de Agricultura e à Assembléia Legistlativa, e agora o campesinato exige seu rápido tratamento.

O primeiro de junho completou-se o primeiro ano de governo de Funes, do esquerdista Frente Farabundo Martí para a Liberação Nacional, e muitas de suas propostas governamentais têm gerado polêmica entre as organizações sociais mais representativas.

A CNTC, por exemplo, não dubitou na hora de polemizar com o Poder Executivo sobre um decreto vinculado à telefonia que, segundo afirmavam, estava redigido para beneficiar as transnacionais do setor.

No caso das políticas agrárias, as organizações camponesas apostam num aprofundamento das ferramentas destinadas a melhorar a situação da agricultura familiar, embora tudo indique que o governo não tem prestado atenção a estas demandas.

Num material divulado pelo serviço informativo radial Voz dos Movimentos, elaborado pela Minga Informativa de Movimentos Sociais, o coordenador da CNTC, Carlos Rodríguez destaca a importância que teria para o campesinato salvadorenho, a aprovação do projeto de lei sobre políticas agrárias.

Na CNTC, conforme o programa radial, não concordam com as propostas que o governo tem feito nesta matéria, afirmam que suas iniciativas tem fundamentos em critérios de “segurança alimentar”, e se queixan porque Funes tem se caracterizado por dar continuidade às políticas agrárias de seus antecessores, da conservadora e direitista Aliança Republicana Nacionalista (ARENA).

Foto: http://larebeldiadelosinmigrantes.blogspot.com