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9 de Novembro de 2009 | Notícias | Soberania alimentar
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A associação dos pequenos produtores rurais uruguaios tem conhecido etapas de apogeu e queda, dependendo das políticas oficiais e as fases das diferentes teses econômicas dominantes no país.
Na década dos 90, a forte rede de organizações de base camponeses foi severamente abatida pelo desinteresse oficial e pela abertura indiscriminada de mercados, acompanhada por uma diferença no câmbio que tornava inviável a produção e a vida dos humildes do campo.
Porém nos últimos cinco anos a organização de pequenos produtores tem conhecido um impulso inusitado e os sintomas de recuperação do espirito associativista têm começado a ver. Trata-se do velho espíritu comunitário dos moradores do campo, embora com características novas como é o papel predominante da mulher assumindo responsabilidades fundamentais nestas organizações.
Dias atrás na localidade uruguaia de San Antonio, departamento de Canelones, foi realizada a primeira “Expo Hortícola da Produção Familiar”. O ginásio do clube local foi inundado com alimentos de uma das zonas de melhor solo agrícola de todo o Uruguai.
Apesar de ter sido mostrada maquinária sofisticada de última geração, o símbolo que presidiu a jornada foi um arado manual. Uma das principais fontes de tração nesta zona continua sendo a animal, os bois.
Várias conferências foram ouvidas atentamente pelos produtores, como o programa de resgate de populações locais de cenoura e abóbora que vem sendo realizado na Universidade da República como uma alternativa à dependência de variedades importadas.
Foto: http://bligoo.com/
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